Chegou ao fim, com a entrega de certificados e diplomas, o curso de Português Língua de Acolhimento (PLA), de nível A1+A2, que foi promovido pelo Município de Penacova e ministrado, em regime pós-laboral, pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) à população migrante residente no concelho de Penacova.
A cerimónia, que ocorreu na sede da Junta de Freguesia da União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego, em virtude da grande maioria dos inscritos se localizar nesta área de residência, certificou 15 pessoas, oriundas da Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Polónia, Suécia e Inglaterra.
Presentes na cerimónia estiveram o vereador com o pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Penacova, Carlos Sousa, o Presidente da União de Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego, Vitor Cordeiro, elementos do IEFP de Coimbra- Centro de Formação da Pedrulha, a Sub-Diretora do IEFP, Sancha Almeida, José leite e Olga Reis do Serviço de Formação Profissional de Coimbra – Centro de Emprego e Formação profissional de Coimbra e a equipa multidisciplinar do serviço de ação social da Câmara Municipal de Penacova, no âmbito do Projeto Esperança – Centro de Apoio a Refugiados.
A Sub-diretora do IEFP, Sancha Almeida, sublinhou “o esforço e a conclusão de uma etapa na vida destas pessoas”, elogiando a extraordinária resposta desenvolvida na promoção desta iniciativa pelo município de Penacova, pela organização, diagnóstico das necessidades dos formandos e respostas durante toda a formação, com a criação de apoio ao acolhimento das crianças, transporte e alimentação, “um exemplo para outros municípios e entidades que pretendam dinamizar ações do mesmo âmbito”.
Carlos Sousa, vereador da Câmara Municipal de Penacova, agradeceu a “prestimosa colaboração do IEFP e da União das Freguesias de São Pedro de Alva e São Paio de Mondego, que desde a primeira hora se mostraram disponíveis para oferecer as melhores condições possíveis aos migrantes, numa clara valorização de serviço público”.
Com a realização deste curso, a autarquia visou a aquisição de maiores competências por parte da população migrante, através de uma melhor comunicação e interação com as populações, fazendo uma integração de forma paulatinamente suave.
O curso permitiu também solicitar a nacionalidade portuguesa por parte dos formandos, de concessão de autorização de residência permanente e de concessão do estatuto de residente de longa duração.